quinta-feira, 9 de agosto de 2007

O MAPA DESIGUALDADES DIGITAIS NO BRASIL


A Ritla
divulgou em 7 de agosto o resultado do estudo intitulado MAPA DAS DESIGUALDADES DIGITAIS. Elaborado por Júlio Waiseltisz o trabalho de 44 páginas procura analisar " as diversas fraturas econômicas, raciais, culturais, educacionais." no Brasil. Ao tentar produzir um diagnóstico sobre as desigualdades digitais nas diversos estados da federação, elabora metodologia que pretende medir o grau de concentração dos recursos por faixas de renda. Constrói índices de desigualdade de acesso gratuito e escolar, entre outros.Usa os resultados da PNAD do IBGE. Na área da educação confirma o que o senso comum já apontava:os benefícios da informatização acompanham bem de perto a condição sócio- econômica dos estudantes. Como vem se tornando usual em estudos do gênero (comparativo), elabora um ranking com base no índice das desigualdade digitais. Os estados que apresentam melhores posições relativas são:Distrito Federal, São Paulo seguido do Rio de Janeiro. Já os piores índices ficam por conta de Alagoas- o mais desigual do Brasil- seguido do Piauí e de Sergipe nessa ordem. Alguns comentários exigem maiores reflexões. Por exemplo, sua conclusão de que a elevada concentração de recursos, renda, etc torna utópica ( que usou no sentido de irrealizável) a inclusão digital pela via individual. Propõe estratégias coletivas e sociais. É para se pensar.
Mas o como fazer é essencialmente político. Questão candente e não resolvida.
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